quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Estudo 25 - O Dia da Morte de Jesus Cristo

Introdução: Em que dia morreu e ressuscitou Jesus Cristo? Para a maioria dos cristãos a resposta à esta pergunta é: “morreu na Sexta-feira e ressuscitou no Domingo de Páscoa”. Porém não é tão simples assim. Examinando as Escrituras encontraremos a verdade sobre o dia da morte de Jesus na Cruz. O presente estudo tem como objetivo examinar uma série de textos bíblicos que o farão entender melhor os fatos que envolveram a pessoa de Cristo com relação à sua morte e ressurreição.

I- A PÁSCOA: SUA RELAÇÃO COM A MORTE DE CRISTO

Há uma estreita relação entre a antiga Páscoa judaica e a morte de Cristo. E não se pode analisar os fatos que culminaram com Sua morte sem se levar em conta a relação existente entre ela e a Páscoa que lhe serviu de sombra (Cl. 2:17).

1 - A instituição da Páscoa (Êx. 12:1-14; Dt. 16:6,16; Nm. 28:17,18): A Páscoa era celebrada no dia 14 de Abibe, que mais tarde tornou-se conhecido como mês de Nisã. Este era o primeiro mês do calendário hebraico (o que corresponde a março/abril do calendário atual). A data da Páscoa era fixa, diferindo da Páscoa cristã, pois esta correspondia à lua cheia do equinócio de inverno. A Páscoa comemorava a libertação do cativeiro egípcio. O cordeiro escolhido, para esse jantar familiar, deveria ser separado no dia 10 e imolado no dia 14, no crepúsculo da tarde. O décimo quinto dia, o primeiro dos festejos pascais era separado para o repouso (em hebraico “shabbat”), nele não se fazia nenhuma obra. Do décimo sexto ao vigésimo primeiro dia eram os dias dos pães ázimos (sem fermento); e no vigésimo segundo dia, observava-se um novo repouso (Lv. 23:8).

2 - Os elementos da Páscoa (Êx. 12:5): O cordeiro, a ser morto na ocasião da Páscoa, deveria ter um ano de idade e ser perfeito. Essa exigência divina no tocante ao cordeiro justificava-se por ser ele uma representação de Cristo, o Filho de Deus (Jo. 1:29). Ainda havia naquela composição: pão asmo e ervas amargosas. O pão da Páscoa precisava ser asmo ou ázimo, isto é, sem fermento, e não podia haver nenhum traço de impureza, significada pelo fermento (Êx. 12:18-20), pois prefigurava o Cristo (também sem pecado); e as ervas amargosas os sofrimentos de Israel, e o ministério de Jesus com suas aflições (Jo.19:17).

3 - A morte de Jesus e sua relação com a Páscoa (I Co. 5:7): Jesus, como o Cordeiro de Deus, é a nossa Páscoa e comemora a libertação da escravidão do pecado. Relacionada ao ministério público de Jesus, a Páscoa é algo determinante que faz coincidir, também, no mesmo dia e hora a morte de Jesus. O cordeiro da Páscoa era imolado à tarde do décimo quarto dia de Nisã e comido depois ao pôr-do-sol. Da mesma forma que o cordeiro pascal lembra a salvação da escravidão do Egito, Cristo, o cordeiro pascal, lembra a salvação do pecado.

II- A DETERMINAÇÃO DA DATA DA MORTE DE JESUS

Vamos agora descobrir o ano da crucificação de Jesus, tendo já descoberto que o dia da Sua morte se deu no dia 14 de Abibe, quando se comemorava a Páscoa.

1 - A profecia de Daniel (Dn. 9:24-27): O anjo explicou a Daniel que passaria 69 semanas proféticas desde a saída da ordem de restaurar e edificar Jerusalém até ao Messias, o Príncipe. Na profecia de Daniel, a palavra semana, segundo se entende no contexto, significam 7 anos. Tomando isso por base, faremos o cálculo para saber o tempo em que apareceria o Messias. Segundo as Escrituras, desde que se deu a ordem para a restauração de Jerusalém nos dias do rei Artaxerxes, que foi no ano 457 a.C. (Ne. 2:1), até o dia quando chegasse o Messias, passariam 483 anos (69x7 = 483 – 457 = 26). Este tempo cumpriu-se literalmente no batismo de Jesus, quando João o batizou no rio Jordão, iniciando, assim o seu ministério no outono do ano 27 d.C. Segundo a profecia, o Príncipe seria tirado (morto) no meio da septuagésima semana profética, ou seja, três anos e meio depois do concerto, o que se deu no ano 31 d.C.

2 - O ano da Sua morte (Lc .3:1-3): Lucas declara que João Batista começou a batizar no décimo quinto ano do reinado de Tibério César, o imperador romano. Isso ocorreu 15 anos após o ano 12 d.C., quando começou a reinar com Augusto. Portanto, temos aqui o ano do batismo de Jesus, que se deu no ano 27 d.C. O ministério de Jesus foi de três anos e meio, o que somado aos 27, somos transportados ao ano 31 d.C. Sendo assim, temos o ano 31 como sendo o ano da morte de Cristo.

3 - O sinal da sua morte (Mt. 12:40): Há três palavras gregas para designar milagres: a) “teras”, coisa maravilhosa; b) “dunamis”, poder maravilhoso; c) “semeion”, uma prova ou sinal sobrenatural. Os judeus pediram um sinal para Jesus. Para confirmar a obra de Jesus, haveria o maior prodígio de todos. O tempo de permanência na sepultura foi dado por Jesus como o sinal da Sua messianidade. Esse tempo seria, segundo Jesus, de três dias e três noites. A analogia a Jonas serviu ao propósito de Jesus para apontar para Sua ressurreição.

III- O MINISTÉRIO DA ÚLTIMA SEMANA

Um cuidadoso exame dos textos bíblicos vai mostrar com suficiente clareza onde Jesus esteve em cada um dos dias da última semana de Seu ministério terreno. Entretanto, é oportuno esclarecer que os acontecimentos narrados nos evangelhos não obedecem a nenhuma ordem cronológica. A despeito disto, porém, é possível ordenar-se boa parte dos acontecimentos, inclusive porque a maioria ocorreu durante a última semana.

1 - Sexta-feira anterior à morte (Jo. 12:1; Lc. 13:22): Jesus saiu de Efraim e se dirigiu para Betânia. Isso ocorreu 6 dias antes da comemoração da Páscoa dos judeus. Isto significa que a referida saída ocorreu no dia 9. O percurso entre Efraim e Betânia não poderia ser feito senão em um dia comum de trabalho, em razão da distância, cerca de vinte quilômetros.

2 - Sábado anterior à morte (Lc. 13:10, 31-33; 14:1; 18:31-34; 19:1-5): Jesus ensina numa sinagoga. Neste mesmo dia vamos encontrá-lo participando de um banquete. De acordo com o costume judaico, o Senhor não teria prosseguido com Sua viagem no Sábado. No final daquele Sábado, Jesus foi informado de que Herodes procurava ocasião para matá-lo, e isso fez com que se retirasse dali com Seus discípulos para Jericó (Mc. 10:46,51-52). Porém, antes de sair, mandou dizer a Herodes que tinha uma agenda a ser cumprida, abrangendo três dias de intensa atividade e que só depois disso, seria consumado. Naquela noite, Jesus pousou na casa de Zaqueu, em Jericó.

3 - Primeiro dia da semana anterior à morte (Mt. 20:29; 21:1-11): Pela manhã do primeiro dia da semana, Jesus juntou-se à uma caravana de peregrinos vindo da região da Peréia, dalém do Jordão, e com eles entrou em Jerusalém, montado em um jumentinho. Nesse mesmo dia expulsou os cambistas do templo (Lc. 19:45,46). À noite, retirou-se para Betânia, onde pousou (Mc. 11:11). Chegava ao fim o primeiro dia da sua agenda de trabalhos mencionada em Lucas 13:31-33.

4 - Segunda-feira anterior à morte (Mt. 26:1, 14-16, 22): Jesus voltou à Jerusalém na manhã de Segunda-feira, dia 12 de Abibe, indo ao templo, onde ficou ensinando (os ensinos são os que estão em Mateus 21:23 a 25:46). Mateus registra que “daqui a dois dias é a Páscoa...”. E ele ainda acrescenta que é nesse dia que “o Filho do homem será entregue para ser crucificado”. Isto iria ocorrer no dia 14 de Abibe, numa Quarta-feira, o último dos 6 dias de João 12:1 e também o último dos 3 dias mencionados em Lucas. Ainda nesse mesmo dia Judas procurou o príncipe dos sacerdotes para combinar o preço da traição.

5 - Terça-feira anterior à morte (Lc. 22:17-19): Ao pôr-do-sol daquele dia Jesus mandou preparar o local dos preparativos da Páscoa que seria comido ao entardecer do dia 14. Jesus, porém, antecipou para a noite do dia 13 (Terça-feira), comendo assim a Páscoa com seus discípulos uma noite antes do normal. Depois levantou-se da mesa e lavou-lhes os pés (Jo. 13:1-17) e instituiu a Santa Ceia (Mt. 26:26-29). Logo após anunciou a traição dando um bocado de pão a Judas que saiu para chamar os soldados, “e era já noite” (Jo. 13:30). Jesus deu as últimas instruções aos Seus discípulos (Jo. 13:31 a 17:26). Depois saiu com eles para além do ribeiro de Cedrom, onde havia um horto “e Judas, que o traia, também conhecia aquele lugar” (Jo. 18:1,2). Logo após, Judas chega com soldados, “a coorte e oficiais dos principais sacerdotes e fariseus, veio ali com lanternas, tochas e armas” para prenderem a Jesus. Os discípulos fogem, deixando Jesus sozinho. Ainda nessa mesma noite, Ele foi levado perante Anás (Jo. 18:3,12,13).

IV- O DIA DA MORTE E RESSURREIÇÃO DE JESUS

Já pudemos observar que a última Páscoa comemorada por Jesus ocorreu no ano 31 d.C., e o cordeiro pascal, segundo as Escrituras, devia morrer exatamente no dia 14 do mês de Abibe. Vejamos agora em que dia ocorreu a morte do nosso Salvador.

1 - O dia da Sua morte (Lc. 22:66-71; 23:6-12; Jo. 18:39,40): Cedo, de manhã, na Quarta-feira, dia 14 de Abibe, Jesus foi levado da casa de Caifás para a audiência com Pilatos. Antes, passou pelo julgamento formal diante do Sinédrio. Pilatos enviou Jesus a Herodes. Herodes enviou Jesus novamente a Pilatos, que soltou a Barrabás (Mt. 27:15,16,26). Jesus é coroado, espancado e forçado a levar a cruz até o monte do Gólgota, onde é crucificado entre dois ladrões (Mt. 27:27-38), e desde a hora sexta (meio-dia) até a hora nona (três horas após meio-dia) houve trevas. Houve um grande terremoto e o véu do templo se rasgou em duas partes (Mt. 27:45,51). À hora nona Jesus expirou, e caindo a tarde, José de Arimatéia foi ter com Pilatos para pedir o corpo de Jesus. A seguir, com Nicodemos, prepararam o corpo para o sepultamento (Mt. 27:57-60; Jo. 19:38-42), e o sepultaram num sepulcro novo, ao pôr-do-sol. A partir daqui começam “os três dias e três noites”.

2 - A preparação dos Judeus (Mt. 27:62): Sendo Jesus crucificado na Quarta-feira, o dia imediato, Quinta-feira, era o dia chamado “o grande Sábado” (feriado judaico, Jo. 19:31); era o dia 15 de Abibe ou Nisã, o primeiro dia após o sacrifício do cordeiro pascoal. Este dia da preparação não era a Sexta-feira, mas sim o preparo dos judeus para a Páscoa (Mt. 26:1-5; Mc. 14:1,2). Esse é o motivo de Mateus não ter usado o termo “Sábado”, para não ser confundido com esse dia.

3 - O dia da ressurreição (Mt. 28:1): Mateus registra que “no findar do Sábado, quando já despontava o primeiro dia da semana”, as mulheres foram ver o sepulcro de Jesus. É importante notar que o dia hebraico termina no pôr-do-sol. Portanto, fica evidente que Jesus ressuscitou no pôr-do-sol do Sábado, e não no Domingo pela manhã, como é ensinado por muitos. A ressurreição de Jesus teria de se dar no Sábado, ao pôr-do-sol, no momento exato quando se completariam os três dias e as três noites – no seio da terra.

Relembremos aqui o tempo:
Jesus passou na sepultura, as noites de: Quarta para Quinta; de Quinta para Sexta e de Sexta para o Sábado = três noites;
passou os dias de: Quinta, Sexta e Sábado o dia todo até o momento da ressurreição, no findar do dia, segundo as Escrituras = três dias.
Portanto, “três dias e três noites” ( Veja o diagrama abaixo ).

Três dias e três noites


V- A HARMONIA DOS EVANGELHOS

Há textos que se apresentam como forte objeção ao assunto; porém, o estudo dos mesmos ajuda a entender essas coisas. Quando comparados uns com os outros: a causa justa aparece. Vejamos como se harmonizam os evangelhos.

1 - A preparação das mulheres (Mc. 16:1,2; Lc. 23:53-56): Lucas registra a preparação das mulheres antes do Sábado e Marcos depois do Sábado. Como se explica isso? É importante lembrar que aquela semana teve dois sábados: o Sábado pascal e o sétimo dia. O Sábado pascal era comemorado no dia 15 de Abibe (não importava o dia da semana em que caísse). Neste dia era feita a “santa convocação” (Lv. 23:6,7). Assim fica claro que as mulheres compraram as especiarias na Sexta-feira daquela semana, e que o escritor Marcos faz referência ao Sábado pascal, o qual ocorreu numa Quinta-feira, enquanto Lucas menciona o Sábado do sétimo dia da semana.

2 - A ressurreição no primeiro dia da semana (Mc. 16:9): A Bíblia, quando foi escrita, não tinha as divisões de capítulos e versículos, como tem agora, tampouco, a pontuação, pois os textos eram escritos à mão e em ordem seguida, mesmo sem separação de palavras. Por conseguinte, a vírgula que aparece logo após a palavra “semana” não foi colocada por Marcos. Porém quando a pontuação entrou em vigor, foi colocada de acordo com o pensamento da ressurreição no primeiro dia da semana. Entretanto, o texto precisa ser lido com a pontuação da seguinte maneira: “E tendo Jesus ressuscitado, na manhã do primeiro dia da semana, apareceu primeiramente a Maria madalena, da qual tinha expulsado sete demônios”. A referência do primeiro dia é então ao encontro de Jesus com Maria e não à ressurreição.


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51 - THIESSEN, Henry Clarence. Palestras em Teologia Sistemática. 3ª Ed. São Paulo: IBR. 1994.
52 - TOGNINI, Enéias. O Período Interbíblico. 5ª Ed. São Paulo: Louvores do Coração. 1980.
53 - VIRKLER, Henry A. Hermenêutica, Princípios e Processos de Interpretação Bíblica. São Paulo: Vida. 1987.

Transcrito na integra de nosso Manual Doutrinário:
RUDIMENTOS DA DOUTRINA CRISTÃ
Igreja Adventista da Promessa
Departamento Regional de Missões e Evangelismo.
Região Noroeste Paulista - 2005 | 4º Edição.


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Estudo 24 - O Dia do Senhor

Introdução: Vamos tratar de um assunto relevante, o Sábado. Um estudo cuidadoso a este respeito, tanto do ponto de vista doutrinário como histórico deixará bem claro que o dever do homem de guardar o Sábado permanece enquanto ele existir sobre a terra.
A palavra “Sábado” vem do hebraico “shabath”, significa: desistir, cessar, acabar, pausa, interromper, donde vem a idéia de descanso. Logo depois que se completou a grande obra da criação, foi instituído o Sábado (Gn. 2:1-3), e, por causa da sua origem divina, é dia que se deve santificar perpetuamente.

I- A INSTITUIÇÃO DO SÁBADO – GÊNESIS 2:1-3

O Sábado foi instituído no fim da Criação. No fim da semana da Criação, quando os três reinos (mineral, vegetal e animal), tinham saído com absoluta perfeição da mão do Criador, Deus estabeleceu o Sábado. A observância do Sábado não era desconhecida antes da entrega da lei no Sinai, como supõem muitos cristãos. Ela não é uma instituição privativa dos judeus. O Sábado é uma instituição que existe desde a Criação.
O Sábado foi abençoado e santificado por Deus. Após haver concluído todo o trabalho da criação, Deus descansou no sétimo dia e lhe conferiu a benção e a santificação, dois atributos que nenhum outro dia da semana possui. O Criador descansou não porque estivesse cansado, mas para dar exemplo ao homem criado (Is. 40:28). Deus o separou dos demais dias para nele o homem também santificar o Seu nome. Santo ou santificado quer dizer: separado para o fim do que é santo.

II- O SÁBADO NO ANTIGO TESTAMENTO

O Sábado foi observado por Abraão, o pai da fé (Gn. 26:5). Tanto no Antigo como no Novo Testamento, a experiência de Abraão é apresentada como grande exemplo de justiça pela fé em Cristo (Gl. 3:6-14). Abraão obedeceu, porém, às leis de Deus. A observância do Sábado não era uma experiência legalista para ele. Constituía uma benção, pois era um ato de fé no seu Criador.
O Sábado foi observado antes de ser dada a lei no Monte Sinai (Êx. 16:4,5,16-30). Os israelitas foram lembrados do Sábado antes da entrega dos Dez Mandamentos no Sinai. Eles deviam colher uma porção dobrada de maná no sexto dia, a fim de santificar o Sábado do sétimo dia. O período de escravidão no Egito (400 anos) interrompera a prática de sua observância religiosa. Depois do Êxodo, o Senhor reapresentou o Sábado. Note atentamente as palavras “prova” e “lei” no verso 4. Elas indicam claramente a existência da lei e do Sábado como prova de lealdade antes do Sinai.
A observância do Sábado foi incluída no quarto mandamento da Lei de Deus (Êx. 20:8-11). Quando Deus entregou Sua lei na forma escrita, incluiu o Sábado como o dia de repouso. Entre os dez mandamentos só no quarto pode-se identificar o Criador do Universo. É o centro da Lei e sinal entre Deus e o Seu povo (Êx. 31:12-17; Ez. 20:12,20). Entre os Dez Mandamentos, o 4º é o mais citado pelos escritores sagrados, demonstrando isto que Deus teve o cuidado de sempre lembrar ao homem o seu dever de santificá-lo.

III- CRISTO E O SÁBADO

1 - O Sábado foi observado por Jesus em seu ministério terreno (Lc. 4:14-16,31): A visita de Jesus à sinagoga da cidade em que Ele residiu ocorreu no fim de uma série de pregações e ensinos aos sábados. Em regra, tanto a presença de Jesus como a de Paulo, numa sinagoga, indicam a observância do Sábado. O “costume” (gr. Nomos: observância conforme a lei) de Jesus era freqüentar, regularmente, a sinagoga aos sábados, enfatiza o escritor Lucas.

2 - O Sábado, e todos os demais mandamentos, foram defendidos por Jesus (Mt. 5:17-20): Jesus respondeu as acusações farisaicas de que estava destruindo a lei e os profetas (as duas partes mais importantes do Antigo Testamento), dizendo que não veio para abolir a Lei ou os Profetas. Ele não veio para abolir, mas para cumprir. Cumprir não significa apenas levar a efeito as predições, mas a realização da intenção da Lei e dos profetas. Dessa forma ele reafirma que num só “i” (iota: letra menor do alfabeto grego) nem um só “til” (um pequeno acento que formava parte de uma letra hebraica) passariam, mas que a lei toda iria ser cumprida.

3 - Jesus reafirmou a verdadeira instituição do Sábado (Mc. 2:23-28): Os rabis haviam publicado, no Talmude, uma lista de 39 grandes trabalhos proibidos no Sábado. Cada um desses trabalhos se dividia em outros menores, que também eram proibidos. Colher, debulhar e joeirar faziam parte dessa lista. Foi por isso que os fariseus acusaram a Jesus de não reprimir Seus discípulos. Então Jesus disse: “O Sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do Sábado.” O Sábado foi estabelecido para ser uma bênção, benefício, não um fardo. Por esta razão, Jesus, que instituiu o Sábado, não o cobriu de muitas ordens negativas e positivas. Ele expôs um princípio que todo indivíduo deve interpretar por si mesmo. O preceito positivo de Cristo para a observância do sábado é o seguinte: “é lícito fazer bem aos sábados” (Mt. 12:12). A ocasião em que Ele proferiu estas palavras foi durante a cura, no Sábado, do homem da mão ressequida.

IV- OS APÓSTOLOS E O SÁBADO

1 - O Sábado foi observado pelos seguidores de Jesus após sua morte (Lc. 23:54-56): “Preparação” é a palavra judaica para Sexta-feira. Nessa época do ano, o Sábado começava, aproximadamente, às 18 horas. As mulheres prepararam as especiarias e ungüentos, substâncias aromáticas usadas para ungir o corpo dos mortos, antes do Sábado, enquanto esperavam uma primeira oportunidade para uma visita ao túmulo. Porém, “no Sábado repousaram conforme o mandamento”. Como Mateus relata que a primeira visita deu-se ao pôr-do-sol no dia de Sábado (Mt. 28:1), entende-se que o verdadeiro Sábado bíblico é o período de vinte e quatro horas do pôr-do-sol da Sexta- feira ao pôr-do-sol do Sábado (Lv. 23:32; Ne. 13:19; Mc. 1:21).

2 - O Sábado foi observado pelos Apóstolos em Antioquia (Atos 13:14,15; 42-44): Essas reuniões de Sábado ocorreram durante um período de dez anos (cerca de 45 a 55 d.C.). Por que Lucas relatou todas essas reuniões que os apóstolos realizaram no Sábado, sem dizer uma só palavra sobre alguma mudança com relação ao Sábado? Por certo, se houvesse algum conselho inspirado para prestar culto noutro dia, ou para não prestar culto em dia algum, Lucas teria mencionado isso.

3 - O Sábado era observado mesmo onde não havia Igreja (Atos 16:12-15): Em Filipos, Paulo e seus auxiliares guardaram o Sábado “junto do rio”. Eles não foram lá porque o lugar era conveniente para se encontrarem com judeu; e, sim, porque nesse local lhes “pareceu haver um lugar de oração”. O relato demonstra que os apóstolos observaram o Sábado como dia de oração e testemunho.

4 - O Sábado foi também observado em Tessalônica e Corinto (Atos 17:1,2; 18:1,4,11): Alguns cristãos crêem que Paulo ia às sinagogas no dia de Sábado só porque podia encontrar ali uma assistência de judeus dispostos a ouvir o evangelho. Sem dúvida, Paulo usava as sinagogas como centro evangelístico; mas ele guardava o Sábado, quer fosse a sinagoga, quer não.

V- TIRANDO DÚVIDAS SOBRE O SÁBADO

1 - Diferença entre o Sábado moral e os Sábados cerimoniais (Ez. 20:12,20; Os. 2:11): As Escrituras Sagradas fazem referência clara a dois sábados. A saber: o Sábado moral e o Sábado cerimonial. Um é o Sábado do sétimo dia da semana. O outro ocorria em datas fixas do ano, como se fosse um feriado nacional, visto que em hebraico não existe um termo para a expressão “feriado”, pois a própria palavra “shabath” significa cessar, pausa (veja Êx. 5:4,5, onde se usa a mesma palavra no original), denotando, portanto, um descanso religioso (como os que temos no Brasil). Assim é que, em forma ampla, “shabath” assinalava certos dias de festa instituídos por quando se exigia a pausa do trabalho, mas que necessariamente não caíam no dia da semana cognominado Sábado (Lv. 16:29-31). Esses Sábados cerimoniais eram em número de sete. Eles tinham uma finalidade: “Eram sombras das coisas futuras” (Hb. 10:1).

Esses festivais sabáticos eram os seguintes:

1. Páscoa – 15º dia do primeiro mês;
2. Festa dos Pães Asmos – 21º dia do primeiro mês;
3. Festa das Primícias (Pentecostes) – 6º dia do terceiro mês;
4. Memória da Jubilação (Festa das Trombetas) – 1º dia do sétimo mês;
5. Dia da Expiação – 10º dia do sétimo mês;
6. 1º Dia da Festa dos Tabernáculos – 15º dia do sétimo mês;
7. Último Dia da Festa dos Tabernáculos – 22º dia do sétimo mês.

2 - O Sábado que foi abolido por Deus (Cl. 2:14-17): Como já dissemos anteriormente, todos aqueles sábados cerimoniais apontavam para um futuro, ou seja para Cristo, sendo dessa forma cravados na cruz do calvário, uma vez que já tinham cumprido o seu propósito profético.

3 - A instituição do Domingo como dia de guarda (Dn. 7:25): Na primeira parte do quarto século, Constantino, o imperador romano, se tornou cristão. Ele ainda era pagão quando decretou que os escritórios do governo, cortes e as oficinas dos artesãos deveriam fechar no primeiro dia da semana, "o venerável dia do Sol", como era chamado. E foi naquele mesmo século que o Concílio de Laodicéia (321 d.C.) expressou a preferência pelo domingo. Uma vez que muitos cristãos tinham sido adoradores do Sol antes de sua conversão ao cristianismo (os adoradores do Sol guardavam o primeiro dia da semana há séculos), tornar o domingo um costume cristão seria uma vantagem para a igreja.

Assim, por vários séculos, ambos os dias foram observados lado a lado. De fato, essa prática paralela continuou até o século VI com o verdadeiro sábado sendo observado em muitas áreas do mundo cristão. Mas com o paganismo se infiltrando na igreja, sob a influência tanto da popularidade como da perseguição, o domingo foi enfatizado cada vez mais, e o sábado cada vez menos. Os escritos dos pais da igreja primitiva nos contam a história. Eles traçaram o caminho da apostasia. Eles registraram as práticas da igreja primitiva. Nenhum escritor eclesiástico dos primeiros três séculos atribuiu a origem da observância do domingo a Cristo nem aos apóstolos.

- Augusto Neander, um dos principais historiadores da era cristã, escreveu: “O festival do domingo, como todos os outros festivais, era apenas uma ordenança humana, e estava longe da intenção dos apóstolos estabelecer um mandamento divino a esse respeito. Não era intenção deles nem da igreja apostólica primitiva transferir as leis do sábado para o Domingo”
(A História da Religião e da Igreja Cristã, pág. 186).


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Transcrito na integra de nosso Manual Doutrinário:
RUDIMENTOS DA DOUTRINA CRISTÃ
Igreja Adventista da Promessa
Departamento Regional de Missões e Evangelismo.
Região Noroeste Paulista - 2005 | 4º Edição.


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